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VEJA OS CARROS MAIS BARATOS DE CONSERTAR

Seguradoras avaliam os modelos que ficam menos tempo na oficina e têm o preço de peças mais em conta, segundo o estudo do Cesvi Brasil

por ALEXANDRE AKASHI

Na hora de comprar um carro zero km ninguém pensa na conta da oficina em caso de colisão. Afinal, sofrer um acidente não está nos planos. De qualquer jeito é bom avaliar o quanto pode custar consertar, caso o pior aconteça. Fizemos um ranking com os carros mais fáceis de consertar em cada categoria, de acordo com o Car Group, estudo realizado pelo Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

O estudo do Cesvi é também enviado para as seguradoras, que conseguem avaliar quais são os carros que ficam menos tempo na oficina e têm o preço de peças mais em conta. Afinal, quanto mais rápido e simples for o reparo, melhor, pois reduz custos de mão de obra. Portanto, o índice de reparabilidade influencia no preço do seguro do seu automóvel. Mas não são todas as fabricantes de veículos que se submetem aos testes. Dos modelos avaliados pelo Cesvi, confira abaixo os carros considerados os mais baratos de reparar.

Como os carros são avaliados?

Os carros do estudo são submetidos a uma nota nos testes. “Quanto mais caro e demorado for o conserto, maior a nota, que vai de 10 a 60, onde 60 é o pior caso e 10 o melhor”, explica Rubio. Na fórmula ponderada, a dianteira representa 60%, a traseira 25%, e a cesta de peças e mão de obra 15%. “Esta métrica reflete o percentual médio de reparos que são feitos nas oficinas de colisão no Brasil, em outras palavras, grande parte dos consertos são na dianteira”, revela Rubio.

Confira o ranking

Hatch Subcompacto - Volkswagen up! (10 pontos)

Hatch compacto Off-road - Volkswagen Cross up! (10 pontos) Hatch compacto - Volkswagen novo Polo (10 pontos)

Picape compacta cabine simples - Volkswagen Saveiro (27 pontos)

Picape compacta cabine dupla - Volkswagen Saveiro CD ( 27 pontos)

Sedã compacto - Volkswagen Virtus (10 pontos)

Sedã médio - Citroën C4 Lounge (42 pontos)

Minivan compacta - Citroën Aircross (29 pontos)

Perua compacta - Volkswagen Spacefox (16 pontos)

Utilitários esportivo - Peugeot 2008 (34 pontos)

Utilitário esportivo Off-road - Suzuki Jimny (37 pontos)

Como é determinado o índice de reparabilidade de um carro?

Existe um estudo de reparação automotiva, realizado pelo Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), que monta o CAR Group, um ranking comparativo dos carros mais baratos e fáceis de reparar. Ao todo são 11 categorias: hatch subcompacto, hatch subcompacto off-road, hatch compacto, picape compacta cabine simples, picape compacta cabine dupla, sedã compacto, sedã médio, minivan compacta, SW compacto, utilitário esportivo e utilitário esportivo off-road. A participação no Car Group é voluntária, por isso o CESVI realiza testes somente para as montadoras que se dispõem a submeter seu veículo ao teste de impacto. E também é por isso que é comum vermos algumas montadoras ausentes em determinados meses, e em outros não. O motivo para participar ou não do estudo está ligado diretamente à estratégia de cada montadora.

“O estudo segue a norma internacional da RCAR, associação de centros de pesquisas ligados a seguradoras, e tem como base a facilidade e o custo de reparo dos veículos considerando as colisões mais comuns nos grandes centros urbanos, que são os impactos equivalentes a 25-30 km/h”, explica Alessandro Rubio, coordenador técnico do Cesvi Mapfre.

Rubio explica ainda que o crash-test segue algumas regras. “A velocidade do teste é de 15 km/h, abrange uma área de 40% da dianteira e, na traseira, o carro fica parado e a barreira é que se move, sempre do lado oposto do motorista”, diz. Depois, o veículo é levado para a oficina onde é feito o levantamento dos custos de reparo, em que são considerados o preço das peças mais sinistradas do mercado segurador e o tempo de mão de obra.

Tecnologia

Rubio explica que existem tecnologias e componentes específicos que a montadora pode aplicar no veículo para torná-lo mais fácil de reparar, como o uso de composto de fibra ou plástico no painel dianteiro. “Com estes materiais, ele quebra e poupa o condensador e o radiador. É só trocar o painel dianteiro e pronto, não precisam nem de pintura, o que facilita o reparo”, diz. Outro exemplo é o uso de crash-box, tecnologia estrutural que, segundo Rubio, traz muitos benefícios. “É uma travessa conhecida como alma do para-choque ou travessa frontal, que tem nas pontas das longarinas estruturas desenvolvidas para absorver o impacto e evitar que os danos se propaguem à carroceria”, explica Rubio.

Cesta de peças

“São todas as peças ao redor do veículo”, afirma Rubio ao listar os componentes da chamada Cesta Básica. São 15 ao todo: para-choque dianteiro, painel dianteiro (peça metálica ou fibra que sustenta radiador e condensador), grade do radiador, capô, para-lama dianteiro lado esquerdo, farol e lanterna dianteira lado esquerdo, radiador, condensador do AC, porta dianteira lado esquerdo, porta traseira lado direito, lateral traseira lado direito, lanterna traseira lado direito, tampa do porta-malas, painel traseiro (peça soldada à carroceria que contém o trinco da tampa do porta-malas) e para-choque traseiro.

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